sábado, 19 de abril de 2014

O segundo título é ainda melhor


 O Masters de 2014 chegou ao fim no último domingo. A ausência de Tiger Woods será sempre sentida em qualquer torneio de golf, no entanto, os torcedores que compareceram ao Augusta não tiveram do que reclamar, tendo desde quarta-feira, quando se iniciou as atividades no campo com o Par 3 Contest, motivos para sorrir.

Par 3 Contest

 O torneio de par 3 do Masters é sempre uma festa. Não foi diferente dessa vez. É um dia que serve para aproximar a família e os jogadores, em uma semana que pode mudar a vida do golfista. A familia geralmente é o caddie do golfista, portanto, tivemos o grande campeão do torneio tendo ao seu lado a esposa, Bubba Watson teve seu filho e Rory McIlroy teve com sua caddie a tenista Caroline Wozniack. O vencedor do torneio de par 3 de 2014 foi Ryan Moore, dos EUA. Ele terminou os 9 buracos com 6 tacadas abaixo do par, 2 de diferença para os segundos colocados, Kevin Stadler e Fuzzy Zoeler. E é claro, a escrita se manteve e o campeão do Par 3 Contest mais uma vez não conseguiu ser campeão do Masters no mesmo ano, no caso de Moore, ele não passou nem do corte. O que claro foi um péssimo resultado.

Masters: O principal

 Na quinta começo pra valer mesmo o Masters. O torneio que tem sempre aquele belo visual e buracos muito difíceis, foi se desenrolando com Bubba Watson, Lee Westwood, Jordan Spieth, Matt Kuchar e Jonas Blixt até o último dia do torneio. No domingo, Watson e Spieth eram os 2 melhores classificados e por isso seriam os últimos a saírem para o jogo. No inicio do dia para esses 2 golfistas, Spieth, de apenas 20 anos, pôs pressão pra cima de Watson que cedeu e cometeu alguns erros. Enquanto isso, o garoto que tentava se tornar o mais jovem campeão do Masters jogava um ótimo golf. Mas nos últimos 9, Watson acordou e viu que deveria pressionar Spieth se pretendesse faturar outro Masters. Ele fez isso e de quebra viu seu adversário errar algumas tacadas. No fim, Bubba somente administrou sua vantagem de 3 tacadas, para vestir mais uma vez a jaqueta verde, sua segunda, recebida das mãos de Adam Scott, que retribuiu o favor, já que Scott tinha recebida o tão prêmio das mãos de Bubba.

 Watson se tronou apenas o décimo-sétimo jogador a ter múltiplos títulos no Augusta. E ainda se tornou o primeiro jogador a vencer o Masters pela segunda vez em apenas 6 anos desde sua primeira aparição, desde 1960, quando Arnold Palmer conseguiu o mesmo feito.

 Bubba Watson embolsou 1.2 milhões de dólares, se garantiu em todos os Majors por pelo menos 5 anos e pode jogar o Masters até o dia em que ele nos deixar, feito que ele já havia conseguido em 2012.
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quinta-feira, 17 de abril de 2014

A segunda etapa da Red Bull Air Race


 Aconteceu no último domingo, a segunda etapa da Red Bull Air Race, em Rovinj, Croácia. Tanto o público, quanto os organizadores tiveram motivos para sorrir. Tudo saiu como o esperado, o que mostra que a corrida aérea é um grande sucesso, e que os trazer-la de volta foi a melhor coisa.

 A cidade de Rovinj, é banhada pelo mar Adriático. Mais uma das belas cidades do leste europeu, tem pouco mais de 14 mil habitantes. Sua economia gira em torno do turismo e da pesca.

 O grande vencedor da última etapa chegou na Croácia com um dos grandes favoritos. No entanto, a torcida não estava do lado dele e sim de Hannes Arch, piloto da Áustria, vizinha da Croácia. Hannes que antes do inicio da disputa disse que estava feliz por correr perto de casa, pôde comemorar a vitória em cima de Bonhomme, superando-o por apenas 8 centésimos. O japonês Yoshi Muroya fechou o pódio com um ótimo terceiro lugar, superando um dos favoritos, o canadense Pate McLeod.

 Arch que mostrou que correr perto de casa faz a diferença, já que ele já havia vencido a etapa da Hungria em 2009, está empatado na liderança, com Bunhomme, ambos com 21 pontos. Logo depois vem Pate McLeod, com 12 pontos.

 A próxima etapa acontece em Putrajaya, Malásia, nos dias 17 e 18 de maio. 

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segunda-feira, 14 de abril de 2014

É tempo de playoffs

Foto: AP


 Chegou ao fim mais uma temporada da NHL. E essa foi uma das melhores dos últimos sem dúvida. Em um ano em que a liga realizou vários jogos ao ar livre, muito se tem a tirar e levar para a próxima temporada. 

 Mas como o objetivo de todos os times ao se iniciar o campeonato é chegar aos playoffs, é dele que nós vamos falar e também faremos um panorama sobre os confrontos, dando nosso palpite no final.

Antes da analise dos confrontos, deixamos aqui nossos parabéns a dois jogadores excepcionais e que marcaram as franquias na qual passaram. O primeiro é Martin Brodeur, o agora ex-jogador do Devils fez sua parte em grande parte dos jogos, no entanto, ele não marca gols, ele defende gols, e ele fez sua despedida com uma vitória sobre o melhor time da temporada regular com uma vitória em casa. O outro jogador é Teemu Selanne, do Anaheim Ducks. Selanne tinha se aposentado em 2007, mas voltou atrás meses depois e voltou ao gelo. Desde então, todo final de temporada, a torcida dos Ducks pedia para o finlandês renovar por mais uma temporada, e ele obedecia. Até que ele anunciou sua aposentadoria definitiva. Em um ano que ele foi eleito o melhor jogador das Olimpiadas de Inverno, fechar a temporada com um título não seria nada ruim, já que Anaheim se classificou para os playoffs.


Conferência Leste
Divisão Atlantic
 Surpresas aconteceram nessa divisão. O Toronto Maple Leafs que esteve muito bem durante toda a temporada, deixou de jogar no último mês e viu escapar por entre as mãos a vaga nos playoffs. Quem agradeceu Tampa Bay e Detroit, que jogaram um belo hockey no último mês e estão na briga pelo título. O grande time da divisão foi o Boston Bruins, com 117 pontos, além de ser campeão da Atlantic, o time levou para casa o Troféu dos Presidentes, dado ao time com mais pontos durante a temporada regular.

Divisão Metropolitan
 Foi a divisão mais equilibrada da liga. 1 time dominou durante quase todo o ano. Pittsburgh Penguins. Outros 5 revesavam-se nas melhores colocações. Desses 5, apenas 3 passaram, New York Rangers e Philadelphia Flyers ficaram em segundo e terceiro e ganharam uma vaga direto, Colombus Blue Jackets passou por Wild Card. Washington Capitals e New Jersey Devils ficaram pelo caminho.


Conferência Oeste
Divisão Central
 O St.Louis Blues perdeu no finalzinho da temporada o título da divisão para o Colorado Avalanche, com isso, o time terá a dura missão de enfrentar os atuais campeões Chicago Blackhawks na primeira rodada dos playoffs, promessa de grande jogo. Os 2 times que se classificaram para os playoffs via Wild Card no lado Oeste são dessa divisão. O Minnesota Wild se garantiu com alguma antecedência, enquanto o Dallas Stars foi o último time a garantir sua vaga nos playoffs.

Divisão Pacific
Como já estava acontecendo nos últimos meses, a briga pelo título da divisão ficou entre Anaheim Ducks e San Jose Sharks, ficando o título com os Patos da Disneyland. San Jose e Los Angeles Kings foram os outro times da divisão que se classificarão para os playoffs. Vale lembrar que os Ducks ficaram à apenas 1 ponto de vencer o Troféu dos Presidentes.

Playoff


 Anaheim X Dallas
 Os Ducks foram o melhor time do Oeste na NHL nesse temporada, e pegam o Dallas Stars que garantiu sua vaga apenas nos últimos jogos, a não ser que uma tragédia aconteça, o time de Anaheim deve passar.
Palpite Isiders: Anaheim Ducks

San Jose X Los Angeles
Um dos grandes duelos que teremos nessa fase, Sharks e Kings devem fazer uma série apertada e não será surpreendente se chegarmos ao jogo 7.
Palpite Insiders: Los Angeles Kings

Colorado X Minnesota
Colorado surpreendeu ao vencer a divisão central e enfrenta o Wild que foi um time regular, mas nunca ameaçou o domínio dos time de sua divisão. Isso deve se repetir nos playoffs e os Avalanche não deve ter dificuldades.
Palpite Insiders: Colorado Avalanche

St.Louis X Chicago
Talvez o mais equilibrado dos confrontos no lado oeste, Blues vs Blackhawks será mais uma daquelas series de não se perder nenhum jogo. Teremos sem dúvidas grandes embates e não se surpreenda se Chicago vencer
Palpite Insiders: St.Louis Blues

Boston X Detroit
Os Bruins foram o melhor time da temporada regular, conquistando apenas os segundo President`s Trophy de sua histórias e estão com fome de vitória. Mas descartar os Red Wings seria totalmente sem nexo, portanto, espere uma boa série, com Detroit aparecendo com bons talentos e os Bruins sendo sempre aquele time bem físico.
Palpite Insiders: Boston Bruins

Tampa Bay X Montreal
O time de Tampa terminou o temporada a todo vapor, enquanto os Canadiens alternaram momentos de inconstância durante toda a temporada. Descartar o maior vencedor da NHL seria bobagem, no entanto, não será fácil para o torcedor de Montreal
Palpite Insiders: Tampa Bay Lighting

Pittsburgh X Colombus
Enquanto os Penguins foram de longe o melhor time da Metropolitan, os Blue Jackets surpreenderam a todos e garantiram sua vaga nos playoffs, frustrando Washington e New Jersey. No entanto, a falta de experiência para o time de Ohio deve pesar e os Penguins não devem ter dificuldade.
Palpite Insiders: Pittsburgh Penguins

New York X Philadelphia
Um clássico. Será a principal série do Leste sem dúvidas. Mais uma daquelas que não se pode perder nenhum jogo. E como é um clássico, é difícil prever algo. O momento parece jogar ao lado dos Rangers, no entanto os Flyers tem um ótimo time e totalmente capaz de bater os rivais de Nova York.
Palpite Insiders: Philadelphia Flyers.



Os Playoffs da NHL começam nessa quarta-feira (16), e ao final da rodada, você encontrará aqui uma analise de como foram as séries e poderão ver uma analise dos confrontos que virão.
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domingo, 13 de abril de 2014

A segunda vitória


 A NASCAR chegou à Darlington, na Carolina do Sul, digamos um dos estados precursores da NASCAR. A Dama de Preto, como é chamado o oval devido às marcas deixadas pelos carros no muro quando o tocam, é o oval mais difícil no calendário. Isso se deve à configuração da pista, que tem 1.366 milhas, e tem é muito estreito em suas curvas, portanto, não há espaços para erros. O público que compareceu ao oval presenciou duas belas provas e viu no Victory Lane de ambas as categorias, dois pilotos que já haviam vencido na atual temporada, algo inédito na Sprint Cup esse ano.

Nationwide Series

 A Nationwide series desembarcou em Darlington com um novo líder e todos da mídia queriam ver o que ele iria fazer após sua primeira vitória na categoria.

 Chase Elliott, o líder, não fez feio e desbancou grandes nomes da Sprint Cup no treino de classificação, como Matt Kenseth e Kevin Harvick. No entanto o #9 foi superado por Kyle Busch que largou em primeiro. Ty Dillon, outro novato, fechou o top 5. O treino contou com Kyle Larson batendo no muro, justificando o apelido da pista, e largou em décimo-segundo, com o carro reserva.

 Na largada, Kyle Busch manteve a ponta e viu seu companheiro de equipe Matt Kenseth passar passar a atual estrela da categoria para assumir a segunda posição. Algumas voltas depois Elliott também perdeu a terceira para Kevin Harvick e então veio a primeira amarela. Nos pits, Harvick ganhou a posição de Kenseth e Busch manteve a ponta. Na relargada, Harvick passou o Buschinho pela ponta, mas logo depois o #54 deu o troco. 3 voltas mais tarde Chase Elliott fez mais uma de suas belas manobras e passou de uma vez só, Harvick e Kenseth para assumir a segunda colocação. Logo depois Elliott passou Kyle Busch e assumiu a ponta, Kyle ainda perderia a segunda para Harvick que o passou depois de alguns giros. Com nova amarela, os pilotos foram para os pits e Harvick voltou em primeiro, seguido de Chase e Ragan Smith. Na relargada, 3 pilotos da JR Motorsport estavam nas 3 primeiras posições, um belo trabalho do time de Dale Jr. e Ricky Hendrick. Logo após a relargada, Chase Elliott passou Harvick e reassumiu a liderança. Após 2 amarelas quase que coladas, Elliott manteve a ponta, mas viu Kyle Larson chegar à segunda posição, após passar Kevin Harvick. Após mais uma amarela, os pilotos foram para os pits e Kyle Busch voltou em primeiro, seguido de Kenseth e Harvick. Na relargada, o Buschinho segurou a ponta e viu Kyle Larson se aproximar, quando mais uma amarela foi acionada. Com novo recomeço, Busch segurou a ponta, seguido de Larson e Elliott. Na 108 Chase passou Kyle Larson pela segunda posição, quando á 7 voltas do fim, uma última amarela foi acionada. Elliott Sadler e Kyle Larson trocaram apenas 2 pneus e voltaram na frente. A corrida recomeçou com 2 voltas para a bandeirada final, e Sadler manteve a ponta, com Elliott passando Larson. Com bandeira branca, Sadler tentou, mas não conseguiu segurar Chase Elliott, e viu o novato garantir sua segunda vitória da carreira e a segunda seguida.

 Com a vitória, Chase Elliott abre na liderança e se firma como um dos principais pilotos da categoria, e alguém duvida que ele será o piloto mais popular da Nationwide em 2014 ? Eu não.

Classificação da Nationwide após 7 etapas
  1. Chase Elliott - 271 pontos
  2. Ragan Smith - 258
  3. Elliott Sadler - 251
  4. Ty Dillon - 248
  5. Trevor Bayne - 241
  6. Brian Scott - 225
  7. Brendan Gaugham - 215
  8. Dylan Kwasiniewski - 200
  9. James Buescher - 195
  10. Ryan Reed - 172
Sprint Cup

 A exemplo da Nationwide, a Cup também viu em seu vencedor, alguém que já esteve no Victory Lane nesse ano, quebrando a sequência de 7 vencedores diferentes em 7 provas. Curiosamente, esse piloto que venceu, era o de pior classificação daqueles que já haviam vencido pelo menos uma vez na Sprint Cup em 2014.

 Kevin Harvick foi o mais rápido na última parte do treino, e garantiu a primeira posição. Logano, que é o único piloto que conseguiu avançar para parte final de todos o treinos na atual temporada, foi o segundo. Atrás deles vieram Aric Almirola, Marcos Ambrose e Brad Keselowski.

 A #4 não conseguiu segurar a ponta na largada e viu Joey Logano assumir a ponta. Na 36 ele foi novamente ultrapassado, dessa vez pelo então líder do campeonato Jeff Gordon. Na primeira amarela, os pilotos foram para os pits e Gordon voltou na frente, seguido de Harvick e Busch. Na relargada, Gordon caiu para terceiro, mas algumas voltas depois ele deu o troco no Buschinho, e voltou para segundo. Dale Jr., também passou Busch. Após a amarela e as paradas nos pits, Denny Hamlin trocou só dois pneus e voltou na frente, seguido de Matt Kenseth e Kasey Kahne. Na relargada, Kenseth passou Hamlin e assumiu a ponta. Algumas voltas mais tarde, Harvick voltava à ponta ao passar Matt Kenseth. Após amarela e pits novamente, a ordem dos 3 primeiros não mudaram, e na relargada, Harvick manteve a primeira posição. Alguns giros depois, Gordon passou Kenseth e assumiu a segunda posição. Na 124, 2 pilotos foram para o muro, e nova amarela foi acionada, com os carros indo para os pits. Harvick, Gordon e Keselowski foram os mais rápidos e voltaram na frente. Na relargada Harvick se manteve a Keselowski passou Gordon. Na 170, os pilotos começaram a parar em bandeira verde. Após todos pararem, Kasey Kahne assumiu a ponta. Na 200, Paul Menard causou bandeira amarela e nos pits, Kasey Kahne foi bem e continuou na frente, seguido de Harvick e Dale Jr.. Após algumas voltas, quando a amarela foi reacionada, Brian Vickers e Ryan Newman trocaram apenas 2 pneus e voltaram na frente. Na relargada, Vickers se segurou na ponta e Newman veio logo atrás, no entanto, a alegria de Newman logo chegou ao fim depois que Gordon e Keselowski o passaram. Em uma nova amarela, Vickers foi o mais rápido nos pits, e voltou na frente, seguido do dominante Kevin Harvick. Na relargada o #4 não deu chances ao #56 e o passou, logo depois foi a vez de Gordon passar Vickers e então uma nova amarela foi acionada. Greg Biffle só trocou 2 pneus e voltou na ponta. No reinicio, Harvick passou Biffle e trouxe Dale Jr. e Jeff Gordon. Com 54 para o fim, Danica Patrick iniciou as paradas em verde e ao fim delas, Harvick voltou em segundo seguido de Jimmie Johnson. Com 10 voltas para o fim, uma amarela surgiu e os pilotos foram para os pits. Jimmie Johnson e Dale Jr. trocaram só dois pneus e voltaram em primeiro. Kevin Harvick trocou os 4 e voltou em quinto. Na relargada Johnson continuou em primeiro e viu seu companheiro também manter sua posição. Com pneus novos Harvick foi pra terceiro, quando detritos na pista levou a prova para a prorrogação. Na relargada, Dale Jr. foi muito bem e assumiu a liderança, com Harvick em segundo e novamente amarela. Na última relargada do dia, Dale Jr. manteve a ponta até a abertura da última volta, quando viu Kevin Harvick o passar pra vencer a corrida.

 Com a vitória, Harvick se torna o piloto com mais vitórias na temporada e vê sua badalada equipe, ser a com mais vitórias também. Jimmie Johnson novamente bateu na trave e terminou em terceiro, seguido de Matt Kenseth e Greg Biffle.

Classificação da Cup após 8 etapas
  1. Jeff Gordon - 297 pontos
  2. Matt Kenseth - 296
  3. Carl Edwards - 278 - Classificado para o Chase
  4. Dale Earnhardt Jr. - 271 - Classificado para o Chase
  5. Jimmie Johnson - 270
  6. Kyle Busch - 269 - Classificado para o Chase
  7. Brad Keselowski - 246 - Classificado para o Chase
  8. Joey Logano - 245 - Classificado para o Chase
  9. Ryan Newman - 236
  10. Austin Dillon - 235
  11. Greg Biffle - 227
  12. Tony Stewart - 224
  13. Brian Vickers - 224
  14. Kyle Larson - 223
  15. Denny Hamlin - 223
  16. Clint Bowyer - 219
 Kevin Harvick está em vigésimo-segundo com 186 pontos e Kurt Busch em vigésimo-sexto com 164 pontos. Ambos já estão classificados para o Chase.

 A NASCAR tem agora uma folga de 1 semana e volta no oval de Richmond, na Virginia.
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quinta-feira, 10 de abril de 2014

De onde vem os jogadores da MLB



 Você já parou para se perguntar de onde vieram os astros que hoje atuam nos campos da MLB ?

 Geralmente, os jogadores são adquiridos via draft ou compra dos direitos de jogadores estrangeiros, que é o que acontece no caso de latinos e japoneses. 

 Para entender melhor, irei explicar como funciona o draft da MLB. Diferentemente da seleção da NBA, NHL e NFL que tem rodadas pré definidas, 7 no caso das duas últimas e 2 no caso da NBA, o draft da MLB não tem um número de rodadas pré definidas, portanto, um time pode parar de selecionar jogadores quando achar que já conseguiu o que queria. A grande maioria dos jogadores selecionados no draft do baseball, vem diretamente do High School, ou seja, apenas 15% dos jogadores passam pela universidade antes de ir para o draft.

 Ao ser selecionado, o jogador pode escolher se que ir para aquele time ou não. Se ele aceitar, ele é mandado para um time afiliado daquele time da MLB na MiLB ou Minor League Baseball, que é dividida em níveis, então quanto melhor for o jogador, melhor será o nível que ele estará e mais rapidamente ele jogará na MLB. Os níveis são em ordem decrescente: Triple-A, Double-A e Single-A, o Single-A é dividido em 2 subníveis, o Sigle-A advanced e o Single-A. Conforme for o rendimento do atleta, ele vai subindo de nível até chegar na Major League Baseball.

O Single-A geralmente abriga os jogadores que saem direto do High School, ou seja, tem idade entre 17 e 20 anos e que não foram os maiores destaques em suas respectivas escolas. O Single-A Advanced conta com jogadores de High School com mais importância durante seus anos de colegial e alguns jogadores universitários.

O Double-A é um nível com muita diferença para as ligas Single, aqui são colocados os melhores prospectos vindos do draft, jogadores que eram do triple-A mas sofreram uma lesão e tem de pegar ritmo de jogo novamente. Jogadores mais velhos, que veem de outras ligas, fala-se estrangeiros, geralmente são colocados nesse nível também, por um questão de adaptação ao ritmo do jogo nos EUA.

 No triple-A o ritmo e o nível de jogo é o mais próximo possível da MLB, isso devido ao alto número de jogadores que já jogaram nas grandes ligas jogarem lá. Geralmente nesse nível jogam jogadores da MLB que precisam melhorar um pouco em seus atributos, jogadores vindos das primeiras escolhas do draft e estrangeiros que já tem um bom nível técnico. Os melhores jogadores de high school podem jogar aqui, no entanto não é com frequência que acontece. As equipes desse nível geralmente tem jogadores da MLB que estão no elenco de 40 jogadores e que voltam às grandes liga em setembro, quando o elenco permitido é maior. É comum nesse nível o time ter uma relação maior com seu "patrão'' na MLB, portanto, muitos jogadores ficam fazendo intercambiando entre MLB e triple-A.

É bom lembrar que todos os níveis acima citados são profissionais, ou seja, o jogador tem um contrato e ganha salario, que é pago pelo time da MLB que é ''dono'' do time nas ligas menores, assim como uniformes, tacos e bolas. O time da liga menor, portanto, tem somente os custos das viagens para pagar.


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terça-feira, 8 de abril de 2014

7 em 7


 A etapa do Texas da NASCAR reservou varias emoções ao fã da categoria. O Texas recebeu os carros da Nationwide e viu um sétimo vencedor diferente em 7 corridas na temporada. E como não podia faltar, a chuva mais uma vez apareceu. Algo difícil nessa época do ano no Texas, que é um estado muito seco. 

Nationwide Series

 A qualificação da Nationwide series foi atípica. Nada menos que 17 carros apresentaram problemas na inspeção. Dentre eles nome como: Os Kyles Busch e Larson, Ty Dillon e James Buescher. Isso facilitou o trabalho de Kevin Harvick que ficou com a pole. Um belo trabalho também da equipe JR Motorsport que colocou 3 de seus 4 carros entre os 5 primeiros. Atrás de Harvick veio: Kenseth, Regan Smith, Dale Jr. e Elliot Sadler.

 Quando a corrida começou, na noite de sexta-feira para não coincidir com os jogos das finais do basquete universitário que também estavam sendo realizados em Dallas, Kevin Harvick não deu chances à seus adversário e pulou na frente. Kenseth que  largava em segundo viu Regan Smith e Dale Jr. passarem por ele, que ficou em quarto. Destaque para os Kyles que largaram do fim do pelotão e que com 25 voltas já estavam no Top 5. Busch fez ainda melhor e com 30 já estava em segundo. Chase Elliot fazia uma corrida regular e sempre se mantinha entre quinto e sétimo. Após um longo período em bandeira verde, tivemos a primeira amarela e os pilotos foram para os pits. Nenhuma alteração na relargada e Harvick segurou a ponta. Junior e Busch protagonizaram um belo duelo pela segunda posição que ficou com o filho de Dale Earnhardt. Após algumas voltas tivemos 2 bandeiras amarelas seguidas. Harvick segurou a ponta, mas Larson passou Busch que já havia passado Dale Jr e assumiu a segunda colocação. A corrida foi se desenvolvendo e Kyle Busch invertou as posições com Larson e foi atacar Harvick. Busch assumiu a liderança e trouxe junto Kyle Larsom, jogando Busch para terceiro. Após uma bandeira amarela, Chase Elliot relargou em quarto mas passou Harvick e foi pra cima de Junior. Chase passou e foi brigar com Kyle Busch pela liderança. Ele assumiu a liderança e trouxe junto com ele o patrão e companheiro de equipe Dale Jr. e Kyle caiu para terceiro. Em uma relargada com 23 voltas para o fim, Harvick que era o líder começou a ser pressionado por Elliot que fez uma bela ultrapassagem algumas voltas mais tarde e rumou para a vitória. Harvick ainda viu os Busch e Larson passar por ele que ficou em quarto.

 Foi uma grande vitória para o filho de Bill Elliot, que, com apenas 18 anos, se tornou o piloto mais jovem a vencer no Texas na Nationwide e de quebra assumiu a liderança. Sim Chase Elliot é o novo líder para a alegria do comentarista dos canais Fox Sports do Brasil, Rodrigo Mattar.

Classificação da Nationwide após 6 etapas:
  1. Chase Elliot - 224 pontos
  2. Regan Smith - 222
  3. Ty Dillon - 214
  4. Elliot Sadler - 208
  5. Trevor Bayne - 206
  6. Brendan Gaughan - 193
  7. Brian Scott - 192
  8. Dylan Kwasniewski - 179
  9. James Buescher - 176
  10. Ryan Reed - 141
Sprint Cup

 Como disse semana passada, a Sprint Cup tinha grandes chances de conhecer seu sétimo vencedor diferente. Essa sina começou a se escrever quando Tony Stewart fez a pole no sábado. O treino contou ainda com a quebra do recorde da pista com Kevin Harvick, que chegou em 319km/h na primeira parte do treino. O Top 5 foi fechado por: Brad Keselowski, Kevin Harvick, Greg Biffle e Carl Edwards.

 Como a chuva não está de bem com a NASCAR, ela caiu com muita intensidade e forçou o adiamento da etapa. O primeiro adiamento no Texas em 4 anos, reforçando a tese de que chuvas são raras no Texas nessa época. 

A etapa teve sua largada oficial somente na tarde de segunda-feira. E sobre bandeira amarela, já que a pista ainda estava sendo seca. Após 10 voltas atrás do Safety Car, foi dada a largada e logo na segunda volta sobre bandeira verde. Dale Jr., então líder do campeonato, foi para o muro em uma senhora pancada, que forçou seu abandono. Kevin Harvick teve alguns problemas com seu motor e logo abandonou também. Stewart que largou na frente não teve muitas dificuldades para liderar até a volta 70, quando foi ultrapassado por Keselowski. Com um longo período sem bandeira amarela, os pilotos começaram a para em verde mesmo. Após as paradas Keselowski voltou em primeiro, com Hamlin atrás dele. Após alguns giros, o piloto do carro #11 passou o #2 e assumiu a liderança. Gordon e Busch foram juntos e Brad caiu para quarto. As amarelas insistiam em não aparecer e tivemos mais uma rodada de pit in green. Hamlin foi punido por excesso de velocidade no pit e Kyle Busch assumiu a ponta. Mas o Buschinho rapidamente foi superado pelo #24 de Gordon e depois pelo #2. Após uma bandeira amarela, os pilotos foram para os pits e Gordon voltou na frente, seguido por Brad. No reinicio Keselowski foi pra cima de Gordon e assumiu a liderança, Logano que vinha em terceiro se aproximou e também atacou o #24, colocando os 2 carros da Penske em primeiro. Após duas amarelas, Logano já havia passado o #2 e viu, nos pits, seu companheiro perder a posição para Jeff. Mas com uma intensa briga, os 2 disputaram varias voltas, invertendo-se as posições. Os pilotos voltaram aos pits com bandeira verde e Logano sustentou a primeira posição. Com 2 voltas para o fim, Kurt Busch bateu provocando a bandeira amarela e a prorrogação. Os pilotos foram então para os pits e Gordon trocou só 2 pneus e voltou na liderança. Brian Vickers fez uma bela atuação, mas foi superado por Logano na relargada. Na última volta o piloto do #22 conseguiu passar o piloto da Hendrick para se tornar o sétimo vencedor diferente da temporada. Kyle Busch, Brian Vickers e Kyle Larson completaram o top 5.

 Com a vitória, Logano sai da fila que já durava oito meses, e confirma meu elogio feito a ele no último texto, dizendo que era questão de tempo até que ele vencesse.

Classificação da Cup após 7 etapas:
  1. Jeff Gordon - 259 pontos
  2. Matt Kensth - 255
  3. Catl Edwards - 247 - Classificado para o Chase
  4. Joey Logano - 235 - Clasificado para o Chase
  5. Kyle Busch - 231 - Classificado para o Chase
  6. Dale Earnhardt Jr. - 228 - Classificado para o Chase
  7. Jimmie Johnson - 228
  8. Brad Keselowski - 218 - Classificado para o Chase
  9. Brian Vickers - 205
  10. Paul Menard - 203
  11. Ryan Newman - 202
  12. Austin Dillon - 202
  13. Denny Hamlin - 197
  14. Tony Stewart - 189
  15. Kyle Larson - 187
  16. Greg Biffle - 187
 Kurt Busch está em vigésimo-quinto com 151 pontos e Kevin Harvick em vigésimo-sexto com 138. Ambos já estão classificados para o Chase.

 A NASCAR continua nessa semana com a Nationwide e a Cup no oval de Darlington na Carolina do Sul.
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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Uma corrida histórica

Foto: AP
 Em uma semana em que Bernie Ecclestone disse que os sons dos motores da nova F1 são inadmissíveis e que Luca de Montezemolo disse que os carros pareciam taxis, a nova F1 deu, na pista, um tapa na cara de quem os critica e disse, também na pista, se você não que nos ver, vá embora. O GP do Bahrein já seria histórico por ser o 900 disputado da categoria, mas quis o destino que esse Grande Prêmio fosse abençoado. E foi, foi mágico, incrível, histórico e sem duvidas, entra para a galeria de um dos melhores do novo milênio. E lembre-se que tudo isso aconteceu sob luzes artificiais, já que quando foi dada a largada, já era quase noite no deserto.


Treino classificatório
Foto: Reuters

 No treino, nenhuma novidade, a Mercedes dominou e não deu chances a ninguem, a não ser seus pilotos, de brigarem pela primeira fila. Coube a Hamilton e Rosberg disputarem a pole. Antes disso, tivemos o Q1 e o Q2. Na primeira parte do treino nenhuma novidade, a não ser a Flexa de Prata e a Williams poupando equipamento, sem forçar muito, sem dar muitas voltas. Ficaram de fora os 2 carros da Caterham e os 2 da Marussia, ficaram pelo caminho também Adrian Sutil e Pastor Maldonado.

 Se no Q1 não houve surpresas, não podemos dizer o mesmo no Q2. A Mercedes marcou os 2 melhores tempos e deixou as outras equipes brigarem. Massa e Bottas marcaram exatamente o mesmo tempo e avançaram em oitavo e sétimo respectivamente, devido ao critério de desempate, que beneficia quem fez o tempo primeiro. Nico Hulkenberg que foi o mais rápido na primeira parte não avançou à terceira ficando apenas com o décimo segundo tempo. Outra surpresa foi o fato de Sebastian Vettel não passar ficando em décimo primeiro.

 No Q3, os pilotos puderam usar um pneu extra, e isso fez a diferença para a disputa. Nico Rosberg tomou a primeira posição do companheiro no final do treino, mas Hamilton ainda teve mais uma chance, que foi desperdiçada. Daniel Ricciardo fez o terceiro tempo, mas devido a uma punição, por erro de sua equipe, perdeu 10 posições no grid. Felipe Massa foi o oitavo e Bottas o quarto. Kimi Raikkonen finalmente ficou na frente de Fernando Alonso, fazendo o sexto tempo e Alonso o décimo.


A Corrida
Foto: AFP

 Felipe Massa teve uma largada magnifica, pulando de sétimo para o terceiro lugar. Hamilton também aproveitou para inverter as posições com seu companheiro de equipe. Assim Massa tentou se manter no ritmo das Mercedes, mas não dava, o rendimento dos carros da montadora alemã é muito superior a qualquer carro do grid. Sergio Perez que teve um bom inicio chegou no brasileiro e passou. Lá na frente, Hamilton e Rosberg tratavam um grande duelo, que a cada investida do alemão pra cima do britânico, deixava a equipe com o coração na mão. Mas nada de ordens mandando a briga se esfriar, no radio da equipe, reinava o silêncio.

 Aliás, as brigas entre pilotos da mesma equipe foram o ponto alto da corrida. As equipes liberaram, e os pilotos partiam pra cima sem ressentimento.  Em determinado momento da prova, Bottas e Massa disputavam lado a lado a terceira posição, assim com Perez e Hulkenberg disputavam a quinta. O brasileira se viu com pneus mais desgastados e adiantou sua segunda parada, e depois que todos as fizeram, Massa voltou na frente de seu companheiro. 

 A Williams estava em uma estratégia diferente, no entanto, Maldonado arruinou os planos da equipe inglesa, ao fazer Gutiérrez ver o mundo ao contrário e forçar a entrada do Safety Car.

Foto:AFP

 Após a saída do carro de segurança, os carros se juntaram todos, intensificando os duelos na parte final da corrida. Os 2 carros da Mercedes, os 2 carros da Force India, os 2 carros da Red Bull, os 2 carros da Williams e os 2 carros da Ferrari estavam todos juntos, nessa ordem. As Mercedes se distanciaram, e Lewis Hamilton mostrou porque é campeão do mundo. O britânico estava com pneus mais lentos que o de seu companheiro de equipe, mas conseguiu segurar Rosberg, que tinha ainda a asa móvel para atacar seu parceiro. Mas Lewis segurou, abriu e venceu a prova de forma heróica, fechando com chave de ouro, essa que tem as credenciais para ser uma das melhores provas do ano e que foi uma das melhores da F1 nos últimos tempos.

Foto: Getty Images

Após a corrida, a organização da Formula 1 disse que foi um show para o esporte, e eles estavam com razão.

Quem saiu vencendo ?
Foto: AFP

 Após a etapa do Bahrein, a Williams e a Force India se firmaram na busca pelo título de segunda equipe do grid. Após o bom inicio da McLaren, o time de Grove e o time da Índia mostraram que chegaram nesse ano para brigar frente a frente com as que dominaram os últimos campeonatos. E se na última semana eu disse que quem saia perdendo era Sergio Perez, hoje tenho que elogiá-lo. O mexicano fez uma grande prova e saiu com o terceiro lugar merecidamente.

Quem saiu perdendo ?
Foto: Photo 4

 Durante os testes de pré temporada, os carros com motor Renault estavam ficando para trás, como foi o caso da RBR. No entanto, a equipe Red Bull já começou a se encontrar com o carro e talvez o grande responsável por isso seja Adrian Newey, o grande projetista do time. Porém uma grande equipe do ano passado ainda não conseguiu se achar com seu carro, esse é o caso da Lotus, que esse ano conta com o dinheiro de Pastor Maldonado para poder desenvolver seu bólido mas ainda não o fez. Resta à equipe torcer para passar a etapa da China, para então poder trabalhar em um novo pacote aerodinâmico para Barcelona.

Classificação final
1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) 1h38m42s743
2) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) +1s085
3) Sergio Pérez (MEX/Force India-Mercedes) +24s067
4) Daniel Ricciardo (AUS/RBR-Renault) +24s489
5) Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) +28s654
6) Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) +29s879
7) Felipe Massa (BRA/Williams-Mercedes) +31s200
8) Valtteri Bottas (FIN/Williams-Mercedes) +31s800
9) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) +32s500
10) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) +33s400
11) Daniil Kvyat (RUS/STR-Renault) +41s300
12) Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) +43s100
13) Max Chilton (ING/Marussia-Ferrari) +59s900
14) Pastor Maldonado (VEN/Lotus-Renault) +1m02s800
15) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham-Renault) +1m27s900
16) Jules Bianchi (FRA/Marussia-Ferrari) +1 Volta
17) Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) +2 Voltas

 Não completaram:
Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) 40 Voltas
Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber-Ferrari) 39 Voltas
Marcus Ericsson (SUE/Caterham-Renault) 33 Voltas
Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Renault) 18 Voltas
Adrian Sutil (ALE/Sauber-Ferrari) 17 Voltas



Campeonato de Construtores
  1. Mercedes: 111 pontos
  2. Force India/Mercedes: 44
  3. McLaren/Mercedes: 43
  4. RBR/Renault: 35
  5. Ferrari: 33
  6. Williams/Mercedes: 30
  7. STR/Renault: 7


Campeonato de pilotos
  1. Nico Rosberg: 61 pontos
  2. Lewis Hamilton: 50
  3. Nico Hulkenberg: 28
  4. Fernando Alonso: 26
  5. Jenson Button: 23
  6. Sebastian Vettel: 23
  7. Kevin Magnussen: 20
  8. Valtteri Bottas: 18
  9. Sergio Perez: 16
  10. Daniel Ricciardo: 12
  11. Felipe Massa: 12
  12. Kimi Raikkonen: 7
  13. Jean-Eric Vergne: 4
  14. Daniil Kvyat: 3

 A Formula 1 tem agora um descanso e volta em 2 semanas com o Grande Prêmio da China, disputado em Shangai.
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sábado, 5 de abril de 2014

Clássicas de março no ciclismo


 O mês de março sempre nos reserva grandes clássicas no ciclismo. Provas como Paris-Nice, Milan-San Remo e algumas outras, são sempre esperadas por equipes e ciclistas. Essas provas servem para preparar os atletas para as grandes voltas de 3 semanas. Neste link explico mais sobre as clássicas, recomendo que leiam e depois retornem.

Milan-San Remo

 Única clássica de um dia nessa lista, a Milan-San Remo 2014 contou com muita chuva e muito frio, o que naturalmente, abaixa o rendimento dos atletas. No inicio da prova, ainda em Milão, a fuga começou a abrir do pelotão, e chegou em determinado momento da prova com 10 minutos de vantagem. Peter Sagan, grande destaque da Cannondale na prova teve problemas com sua bicicleta, no entanto, sua equipe o trouxe de volta ao pelotão. Da metade para o fim da prova, a chuva, que já caia finamente, aumentou, deixando a estrada perigosa. O atual campeão do Giro D`Italia, Vicenzo Nibali tentou atacar restando 25 km mas foi neutralizado. Nos metros finais, tivemos uma grande surpresa: O imparavel Mark Cavendish cansou, e perdeu sua chance. O grande contrarrelogista, Fabian Cancellara bateu na trave mais uma vez e Alexander Kristoff da Katusha venceu.

Paris-Nice

 A Paris-Nice é uma das clássicas mais charmosa do World Tour, sendo comummente chamada de Corrida do Sol, pois, ao passo que a prova sai da capital, situada no norte do país e ruma ao sudeste, para a região conhecida como Cote D`Azur situada no mar Mediterranio e onde está a cidade de Nice, o clima vai ficando mais quente. A primeira etapa da prova foi um trecho plano, onde os sprinters provavelmente venceriam. Essa etapa marcou a queda e o abandono de Tejay Vangarderen da BMC, um do grandes favoritos. Outro que caiu também foi Nacer Bouhanni, que mais tarde venceria a etapa. O segundo trecho da prova, foi novamente plano, e a vitória ficou com Moreno Hofland da Belkin. A terceira etapa, teve sua chegada no circuito de Magny-Cours, que foi casa da Formula 1 na França e o sprint final foi vencido por John Degenkolb da Giant-Shimano, e ainda assumiu a camisa amarela. A quarta etapa foi um misto de plano e montanhas, e a vitória ficou com Tom Jelte Slagter numa disputa categorizada por uma montanha. A quinta etapa começaria a mexer na classificação geral, com uma etapa de média-montanha e a vitória foi de Carlos Betancur da AG2R e a amarela ficou com Geraint Thomas. A sexta etapa foi novamente muito disputada e o vencedor pela segunda vez na prova ficou com Betancur que abriu vantagem na classificação geral. A sétima etapa foi uma das mais emocionante do tour e deixou totalmente em aberto a decisão, que aconteceria no domingo. Era uma etapa de alta montanha e o grande vencedor foi Tom Slagter, que venceu o campeão mundial Rui Costa e o líder geral Carlos Betancur. A última etapa foi mais uma vez emocionante e  Arthur Vichot, campeão francês, foi o vencedor, com Betancur sendo o grande campeão da Paris-Nice 2014.

Tirreno-Adriático

 O Tirreno-Adriático, também conhecido como Corrida dos dois mares, por ser realizada entre as costas dos mares Tirreno e Adriatico. A primeira etapa do certame marcou um contra relógio de 16km por equipe. A grande vencedora foi a Omega-Pharma Quick-Step, que teve Mark Cavendish cruzando em primeiro e assumindo a camisa azul, de líder geral. A segunda etapa foi um trecho plano onde os sprinters tiveram que mostrar serviço e com os principais favoritos para a etapa sendo surpreendidos por Matteo Pelucchi. A terceira etapa foi mais uma vez plana e com uma leve subida no fim, o vencedor foi Peter Sagan, da Cannondale. Michael Kwiatkowsky da Quick-Step assumiu a camisa azul. A quarta etapa foi a mais longa do tour com 237 km e com chegada ao alto, onde os montanhistas deveriam ficar com a vitória de Alberto Contator, que contou com a ajuda de seu companheiro de equipe, Kreuziger. A quinta etapa mais uma vez era de alta montanha terminando em subida. Novamente Contador venceu, só que dessa vez, ele escalou sem sua equipe e mostrou que está em ótima forma, e assumiu a camisa azul, praticamente garantindo o título. A sexta etapa já não tinha mais tanta emoção, já que era um trecho plano e Contador difícilmente perderia tempo naquela etapa, e não perdeu, ficando a vitória com Mark Cavendish da Quick-Step. A última etapa foi um contra-relógio curto, de pouco mais de 9 km, sendo a última chance de os ciclistas baterem o ciclista da Saxo-Tinkoff, Alberto Contador, que não é um contrarrelogista, mas sempre faz boas provas nesse estilo. O grande vencedor da prova foi Adriano Malori da Movistar e ciclista da casa. El Pistolero Alberto Contador levou para casa a camisa azul e já se credencia para vencer um grande volta nesse ano.

 Em abril temos mais algumas clássicas importantes e você pode acompanhar tudo aqui. Em maio temos a primeira grande volta do ano o Giro D`Itália.

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quinta-feira, 3 de abril de 2014

São Pedro e a NASCAR


 Se a NASCAR não vem tendo um bom entendimento com São Pedro nesse inicio de campeonato em uma primavera atípica nos EUA, a categoria vem mostrando na pista que sua nova forma do chase vem dando certo, com o sexto vencedor diferente em seis provas no ano.

Truck Series


 Durante a semana chegou a nevar na Virgínia, e como esperado a chuva caiu. E ela caiu com muita intensidade, durante todo o final de semana, inviabilizado a realização de alguns treinos livres, tanto da Truck quanto da Cup. O treino qualificatório não foi realizado e Darrell Wallace Jr. largou na frente devido a ser o melhor piloto nos treinos livres. 

 A corrida, agendada para as 15h30 no horário de Brasília, não começou no horário desejado e como o oval de Martinsville não tem iluminação artificial, a prova não pode ser realizada no sábado, sendo remarcada para o domingo, logo após a prova da Sprint Cup.

 No domingo, as condições eram favoráveis, e a prova foi realizada com sucesso. O pole position disputou as primeiras voltas com Timothy Peters, mas algumas amarelas inibiram a realização de longos stints em bandeira verde. A prova que teve muitas relargadas, foi um verdadeiro teste para a paciência dos pilotos. Peters e Wallace Jr. sempre disputavam as primeiras posições, até que chegou Matt Crafton. O atual campeão largou em décimo e foi escalando o pelotão até os lideres. Ele alcançou a primeira posição faltando 25 voltas para o fim, e claro atrás dele, estavam os dois pilotos que antes haviam liderado a prova. Peters passou Jr., e foi pressionar Crafton, no entanto o piloto do truck #88 não deu chances a ninguém, e tinha clara vantagem nas relargadas. A prova foi para o prorrogação e no fim Wallace tocou em Peters que perdeu varias posições e ficou com a segunda posição. Completaram o top 5: Ben Kennedy, Johnny Sauter e Ryan Blaney.

Classificação da Truck após 2 etapas:
  1. Timothy Peters - 82 pontos
  2. Johnny Sauter - 82
  3. Matt Crafton - 78
  4. Ryan Blaney- 78
  5. Ron Hornaday Jr. - 76
Sprint Cup

 A Sprint Cup não teve problemas com o mal tempo, e pode realizar seu treino qualificatório e sua corrida sem problemas. Na qualificação a posição de honra ficou com Kyle Busch. O piloto foi o mais rápido no menor oval da NASCAR e desbancou os favoritos Jimmie Johnson e Jeff Gordon. A grande surpresa ficou por parte de Danica Patrick, que avançou entre os 12 melhores, para a segunda parte do treino. A piloto do carro #10 da Stewart-Hass ficou com a décima posição.

 Na corrida Kyle Busch não mostrou o bom rendimento dos treinos e foi rapidamente superado por Matt Kenseth, que antes, teve de superar Johnson. O atual campeão foi junto com Kenseth e trouxe também Jeff Gordon. A briga pela liderança ficou a maior parte do tempo entre esses pilotos. Outro que apareceu bem mais uma vez foi Joey Logano, que ainda não venceu na categoria, o que parece questão de tempo. Outra boa surpresa foi o Australiano Marcos Ambrose, que liderou algumas voltas. Dale Jr. apareceu na liderança mas não a segurou por muito tempo. A prova caminha para Johnson ou Kenseth, já que o piloto da Hendrick liderou mais da metade das 500 voltas previstas e caminha para sua nona vitória no "clipe de papel", e Kenseth vinha se mostrando regular durante toda a prova. Mas, o irmão do pole position apareceu, Kurt Busch não era o favorito ao inicio da prova, e contou com um ótimo trabalho de sua equipe na última parada, coisa que não aconteceu com Clint Bowyer, que liderava no momento. O Outlaw que havia se envolvido em um acidente no pit road com Brad Keselowski, foi pra cima do #48 e com 473 voltas, o Buschão passou Jimmie Johnson para assumir a ponta. 10 voltas depois Johnson deu o troco e voltou à liderança. Mas, com 10 voltas para o final, o piloto da Stewart-Hass, passou o líder pela última vez na corrida e garantiu seu lugar no Chase, e adiou mais uma vez a primeira vitória de Jimmie Johnson no ano. Kurt Busch não sabia o que era vencer desde 2011, quando chegou em primeiro em Dover, ainda sobre a chancela de Roger Penske. O top 5 acabou assim: Kurt Busch, Jimmie Johnson, Dale Jr., Joey Logano e Marcos Ambrose.

 Dale Jr. mostra-se consistente com 4 top 5s em 6 provas, o mesmo tenho a dizer de Joey Logano, que se torna um forte candidato para vencer a prova do Texas, que busca um sétimo vencedor diferente para a temporada. Outros possíveis vencedores são: Jimmie Johnson, Jeff Gordon, Tony Stewart, Ryan Newman, Austin Dillon, Kasey Kahne, Matt Kenseth, Denny Hamlin, Kyle Larson e algumas outras surpresas que possam vir a aparecer.

 Classificação da Cup após 6 etapas:   
  1. Dale Earnhardt Jr. - 227 pontos - classificado para o Chase
  2. Matt Kenseth - 218
  3. Carl Edwards - 217 - classificado para o Chase
  4. Jeff Gordon - 216
  5. Jimmie Johnson - 209
  6. Kyle Busch - 189 - classificado para o Chase
  7. Brad Keselowski - 188 - classificado para o Chase
  8. Joey Logano - 187
  9. Austin Dillon - 179
  10. Ryan Newman - 174
  11. Paul Menard - 168
  12. Denny Hamlin - 165
  13. Brian Vickers - 165
  14. Marcos Ambrose - 162
  15. Tony Stewart - 154
  16. AJ Allmendinger - 152

Kurt Busch em vigésimo com 146 pontos e Kevin Harvick em vigésimo-quinto com 135 pontos, já estão classificados para o Chase, com 1 vitória cada um.

 A próxima etapa da NASCAR acontece no oval do Texas, e contará com a Nationwide Series e com a Sprint Cup Series.

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